Dei In Machina: Uma Visão Geral da Pokécosmogonia

Feito por TMan87. Traduzido por Ropalme1914
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Arte por LifeisDANK.

Prólogo

Pokémon é uma marca que continua presente há mais de 20 anos, então não deve surpreender ninguém a enorme quantidade de folclore incluído nos jogos. O que já foi um jogo de capturar insetos glorificado com praticamente nenhuma história evoluiu para um RPG complexo com suas próprias entidades: os Pokémon Lendários. Eles são seres de poderes extraordinários, temidos e respeitados por mortais, com um poder muito além dos insignificantes Flamethrowers e Hydro Pumps. Nem todos os Lendários são divindades, porém, todas as divindades são lendárias. Da Burned Tower em Johto até a Celestic Town em Sinnoh, todos os novos jogos adicionaram outra camada de misticismo em volta deles.

Entretanto, enquanto a maioria deles normalmente faz parte de um trio (Trio dos Regis, Trio dos Gênios, Trio do Clima), cada "grupo" normalmente é tratado separado do outro, sem nenhuma ligação além do cobiçado status de "Lendário".

Mas e se todos eles fizessem parte do grandioso esquema de Arceus quando ele os criou? Este artigo irá oferecer uma explicação cronológica da função de cada Lendário e tentar reconstruir a criação do mundo Pokémon como conhecemos hoje.


Ato 1: Criação

ArceusPalkiaScizorGiratina

De acordo com os mitos de Sinnoh sobre o Trio da Criação, no início não existia nada. Nada além de um vazio infinito. Então, de repente, surgiu algo; mais precisamente, um ovo. Talvez este ovo já estivesse no vazio. Ou talvez não. De qualquer modo, o ovo começou a rachar. E rachou cada vez mais. Quando ele finalmente quebrou, o que tinha dentro dele era Arceus.

Então, Arceus se apoiou no vazio. Em sua volta não havia nada, mas também havia tudo. "Tudo" estava em todo lugar. Na verdade, você nem precisa de um "onde" ou de um "quando". Isso é o que "Tudo" significa.

Porém, estando em algum lugar e num dado momento, Arceus simplesmente inventou o tempo e o espaço. Como se reagissem àquele pensamento, dois seres emergiram do vazio: Palkia, divindade do espaço, e Dialga, divindade do tempo. Com o tempo fluindo e o espaço sendo definido, a construção de um novo universo poderia começar.

Contudo, somente Arceus poderia ser perfeito e isso significa que o universo deveria ser imperfeito. Esta imperfeição foi mais tarde chamada de "Giratina". Escondido furtivamente na matéria escura do universo em formação, a criança indesejada iria mais tarde atacar o mundo em formação e seria banida para sempre no Distortion World.

Até aí, Arceus tinha uma ideia em mente: a criação de um mundo adequado a vida; logo, ele criou outra divindades para ajudá-lo nesta tarefa.


Ato 2: Formação

GroudonKyogreRayquazaregirockregiceregisteelregigigas

Esta parte é bem documentada nas lendas antigas de Hoenn. Devido às ações da Equipe Aqua e da Equipe Magma em Hoenn, o Modus operandi de ambos Groudon e Kyogre foi estudado e não é tão necessário depender de mitos nesta parte como nas outras.

Após ele ter criado um protótipo do planeta primitivo, Arceus enviou Groudon e Kyogre para moldá-lo. Ambas criaturas eram supostas a adicionar terra e oceanos ao planeta e dar a ele o alívio necessário, ajudando assim o planeta a abrigar uma variedade mais ampla de vida, indo do abissal até alturas montanhosas; de florestas até costas. Após um tempo, porém, eles começaram a disputar sobre suas respectivas tarefas. Honestamente, eles supostamente deviam ser polos opostos, então eles começarem a lutar não é algo surpreendente. Apesar disso, esse desentendimento era algo que precisava de alguma intervenção e Arceus não poderia perder seu tempo como sendo babá desses dois titãs. Assim, Rayquaza foi criado para monitorá-los.

Depois que eles terminaram de moldar o planeta, Groudon e Kyogre caíram em um sono profundo e Rayquaza voltou para as camadas mais altas da recentemente criada atmosfera.

O planeta ainda precisava de acabamento e Arceus ainda tinha poder suficiente para criar novos servos. Foi aqui que Regigigas foi adicionado a equipe dos Lendários com uma ordem simples: organizar tudo que Groudon e Kyogre criaram em algo mais estético. Regigigas moldou Regice, Registeel e Regirock a partir dos seus respectivos materiais e começou a organizar os continentes do planeta, provavelmente da forma que nós conhecemos hoje já que nenhuma modificação da camada externa do planeta foi identificada desde então.

O planeta agora estava totalmente criado, mas ainda precisava de uma chacoalhada para ser totalmente adequado para a vida.


Ato 3: Movimento

solgaleoLunala

Uma vez que a Terra foi criada e preparada para receber vida, somente uma coisa estava faltando e esta coisa era movimento. Do jeito que estava, o mundo permanecia parado e Arceus precisava colocá-lo em movimento, caso contrário seus planos teriam ido por água abaixo.

Com isso em mente, Arceus criou dois conjuntos de entidades poderosas, destinadas a garantir que o ciclo do dia e da noite iria trazer movimento a este mundo estático, já que ele não pode avançar para o próximo passo sem tal impulso.

A primeira dupla era formada por Solgaleo e Lunala, encarregados com a missão de observar o mundo de longe — tão longe quanto uma outra dimensão, na verdade —. Ambos controlariam seus respectivos corpos celestes, cada um correndo atrás do outro pela eternidade para que o dia possa suceder a noite e a noite suceder o dia, sem falhas.

A segunda dupla a alçar voo era composta por Ho-Oh e Lugia, ambos guardiões terrestres de seus respectivos períodos. Apesar do par não ter o imenso poder dos seus anciões celestes, eles estão entre as divindades que se aproximaram muito do reino dos mortais e, deste modo, formam um vínculo essencial com estes. Através de sua presença, os humanos futuramente aprenderão a respeitar seus criadores e a rezar por sua benevolência. Isto pode explicar o porquê de Ho-Oh e Lugia estarem entre os guardiões mais representados de todo o panteão. Em troca, eles ficariam de olho aberto nos outros deuses e interviriam caso algum conflito aconteça, já que uma disputa entre entidades poderosas pode prejudicar gravemente o reino dos mortais.

Contudo, já que tal ciclo do dia e da noite se tornaria estagnado bem rápido — e Arceus queria criar um mundo o mais diversificado o possível — ele pensou em uma mudança de longo prazo para o planeta.

Assim vieram a vida Articuno, Zapdos e Moltres, e eles rodearam o mundo trazendo o inverno, a primavera e o verão, respectivamente, para diferentes partes do globo. Apesar dos pássaros brigarem entre si algumas vezes e até necessitarem de Lugia para acalmá-los, no geral, eles cumprem seus objetivos. Até hoje, nenhum Pokémon é conhecido por estar ligado ao outono. Essas novas estações criadas agora deram ao mundo uma nova dinâmica, que junto do dia e da noite, seriam muito adequadas para todas as formas de vida.

Agora em total movimento, o mundo estava ansioso pela chegada da vida e com isso Arceus poderia continuar seu plano como havia planejado.


Ato 4: Concepção

Vida animal — particularmente complexa — requer alguns pré-requisitos para ser sustentável e um deles é comida. O passo final para criar vida avançada era providenciá-la vegetação.

Diferentemente de moldar, criar vida vegetal não depende de força bruta. Tal tarefa requisita cuidado e força de vontade. Os mitos de Kalos são fontes interessantes dessa era: o chamado Trio da Vida foi provavelmente criado para ajudar a manter uma quantidade saudável de vegetação no planeta.

Xerneas recebeu o poder de estimular a vida em sua volta. Com essa habilidade ele poderia acelerar o crescimento de qualquer planta, colorindo a superfície do planeta de verde em pouco tempo. Assim que ele deixasse tudo crescer em seu próprio tempo, ele só iria interferir quando uma leve explosão no crescimento fosse necessária.

Na outra ponta dessa linha do tempo, Yveltal recebeu o poder de encerrar a vida quando quisesse. Alguns poderiam se perguntar o porquê de Arceus ter criado uma força tão desnatural semelhante a uma blasfêmia, mas, no consenso geral, a função de Yveltal é de permitir a evolução. Um organismo que sempre cresce iria eventualmente deixar de evoluir e se o planeta todo atingisse tal estado de estagnação, ele iria permanecer parado até o fim dos tempos. Yveltal foi criado para dar ignição à evolução com o ciclo da vida e da morte. Este era um ponto-chave do plano ulterior de Arceus, sendo assim, tal poder tinha que ser criado.

Não é nenhuma surpresa que este passo seja o mais delicado de todos descritos até agora. Por isso Arceus criou uma terceira entidade para manter o equilíbrio entre Xerneas e Yveltal: Zygarde.

O papel de Zygarde é manter os outros dois em cheque graças a Aura Break. Escondido nas profundezas da Terra, ele pode estar conectado com todo o planeta para garantir que eles estão realmente fazendo o que deveriam fazer. Apesar disso, não há nenhuma evidência de que Zygarde foi forçado a intervir em algum momento

Em uma escala menor, uma fração do poder de Dialga pode ter escapado e se fundido com a floresta primitiva, dando luz a Celebi, protetor das florestas e viajante do tempo. Nenhuma informação atual liga Celebi com Dialga de forma absoluta, porém, a assinatura de suas energias quando usam seus respectivos poderes são similares. Ainda assim, diferente das outra divindades menores como Articuno, Zapdos e Moltres em relação a Lugia, por exemplo, nenhuma relação de obediência foi observada no momento.

Com florestas exuberantes e um verde abundante em volta do mundo, era a hora de Arceus completar seu plano e trazer formas de vida vívidas e diversas para este planeta.


Ato 5: Evolução

Diferente das outras, esta seção da história do mundo não é muito elaborada e ainda está sujeita a diversas discussões até os dias de hoje. Deste modo, mantenha em mente que tudo que virá a seguir é altamente especulativo e requer mais evidências.

Como o consenso geral sugere, Arceus, inseguro se o planeta conseguiria suprir uma população inteira de animais com comida (mesmo com a ajuda do Trio da Vida), criou Landorus para assegurar que qualquer solo possa ser fertilizado quando necessário. Tendo grande poder sobre a Terra, Landorus deveria tirar um pouco do peso nos ombros de Xerneas na manutenção de comida, porém, sua natureza era mais ofensiva do que a de seu irmão Fairy-type, propícia a punir os gulosos.

Parece que apesar de Arceus originalmente ter planejado criar somente Landorus, este voltou pedindo ajuda. A tarefa era provavelmente muito pesada para o Gênio original, já que qualquer intervenção não-natural utilizava de seu poder. Assim, coordenar as condições para o plantio drenava muito de suas forças.

Pela demanda de Landorus, Arceus criou Tornadus para controlar os ventos e trazer nuvens de chuva quando fosse necessário e Thundurus para soltar as tempestades e deixar a água retornar à Terra. Os três foram criados praticamente iguais, talvez com Landorus sendo o supervisor desde aquela época, já que foi ele quem pediu ajuda. Mesmo assim, Tornadus e Thundurus começaram a brigar por motivos desconhecidos. Ambos tinham controle sobre as nuvens de chuva, então este fato pode ter sido o gatilho. No inicio, era leve o suficiente para causar quase nenhuma consequência, mas após anos terem se passado, isto começou a afetar seriamente seus trabalhos. Foi aqui que Landorus tentou intervir, já que os três eram essenciais para o planeta. Isto não funcionou.

O próprio Arceus, irritado com suas atitudes e temendo por seu plano, precisou intervir. Ele forçou os dois encrenqueiros a ficarem quietos tendo Landorus como seu superior direto, assim dando a ele poder suficiente para pará-los caso necessário. Deste dia em diante, os dois tiveram parte de seus poderes controlado por Landorus, que os forçava a trabalhar como era intencionado. Porém, se eles juntarem poder o suficiente, o que acontece uma vez ou outra de acordo com as lendas de Unova, eles podem se libertar e vagar livremente na Terra por onde quiserem. Por Arceus ter retornado ao seu papel de observador, é a tarefa de Landorus de retorná-los e subjugá-los novamente.

Em outra áreas mais pacíficas, a evolução criou o primeiro ser não-Lendário, chamado por muitos de Primeiro Pokémon: Mew. Colônias de Mew progressivamente se instalaram por todo o planeta devido a suas extremas capacidades de adaptação. Isto era o que Arceus tinha em mente: uma explosão de vida. Ele sentia uma grande satisfação em ver Mew por todos os lugares, tomou interesse em todos os seus contratempos e atentamente observava eles se adaptarem e conquistarem qualquer ambiente.

Com o passar do tempo, esta capacidade de adaptação explicaria a incrível diversidade de Pokémon existentes, já que Mew é considerado o ancestral de todos eles. Obviamente, estamos falando de milhões e milhões de anos de evolução. Arceus obteve sucesso em sua criação, com cada parte do planeta agora colonizada por uma espécie ou outra. Porém, porque a evolução pararia aqui?

Alguns desses Mew podem ter evoluído para os humanos modernos (isto é apenas uma hipótese neste ponto), e isto pode ter ido além das expectativas de Arceus. Mesmo assim, ele ainda prestava bastante atenção no início de nossa própria espécie.


Ato 6: Emoção

Enquanto os humanos não eram de forma alguma a única espécie inteligente vivendo no planeta, eles certamente tinham uma mente diferente dos Pokémon Psychic-type, por exemplo. Particularmente, eles aspiravam por algo mais além de apenas viver dia após dia. O relacionamento entre humanos e Pokémon nesta era provavelmente era algo voltado a uma coexistência pacífica. Ainda assim, humanos estavam avançando rápido.

Através de sua evolução, eles gradualmente começaram a mostrar sinais de emoção nunca vistos em Pokémon. Os humanos se esforçavam para alcançar um objetivo especifico; eles passavam seus conhecimentos de geração em geração; eles se importavam com seus parentes.

Estas emoções, sendo compartilhadas por mais ou menos todos os humanos, representavam um imenso poder oculto. Deixado de lado, este poder poderia ser usado de forma errada ou se provar destrutivo. Arceus, observando fascinado os humanos desenvolverem sentimentos que ele não consegue desenvolver, estava bem ciente deste fato. Sabendo que uma forma física iria estabilizar essa energia espiritual, Arceus criou três seres para encarnar estas novas emoções: Azelf iria simbolizar a força de vontade dos humanos para passar por qualquer obstáculo, Mesprit representa a capacidade de demonstrar empatia, não só pela família mas também por amigos e até completos estranhos, e Uxie ilustra a vontade da raça humana de aprender com o passado e continuar melhorando com o tempo.

É possível que Arceus tenha os colocado ao lado de Palkia e Dialga para evitar rupturas de emoções em volta do planeta e permitir que seus poderes diluíssem no tempo e no espaço, de certa forma. No entanto, nós não temos nenhuma informação sobre o porquê deles terem sido selados em Sinnoh.

A sociedade humana estava evoluindo e suas emoções estavam reguladas, até eles tomarem um outro passo que os distanciaria dos Pokémon: quebrar a lei da selva. Os humanos paravam os Pokémon agressivos construindo cabanas e assim eles podiam dormir tranquilamente, sabendo que não seriam atacados a noite. Desse jeito, eles começaram a sonhar. Já que os sonhos surgem do nosso subconsciente, estes carregam os desejos de seus sonhadores, o que também significa uma grande fonte de poder para Arceus manipular como quiser. Esperança em particular era um sentimento crucial que Arceus sentiu um interesse profundo, pois esse sentimento parecia ser o grande combustível dos humanos. Pensando em uma maneira de trazer esperança através dos sonhos, Arceus criou Cresselia, guardiã das esperanças e dos sonhos.

Entretanto, enquanto observava seus testes, Arceus percebeu que os humanos tendiam a se perder em seus sonhos, vagando sem rumo e tentando dormir o quanto podiam para voltarem ao seus mundos perfeitos. Isto não iria servir. Cresselia ainda tinha uma boa influência no entanto, então apagá-la estava fora de questão. Foi assim que Darkrai nasceu: a melhor solução para impedir sono exagerado era a ameaça dos pesadelos. De certo modo, Darkrai existe para manter a humanidade na realidade em vez dela tentar fugir para uma espécie de mundo dos sonhos. Mas, já que Arceus ainda queria que os humanos continuassem progredindo, ele deu à Cresselia o poder de derrotar Darkrai com suas penas, caso necessário.

Devido ao ritmo acelerado dos humanos rumo ao futuro, civilizações mais avançadas emergiram. Estas eram mais maduras, pensavam no futuro e, acima de tudo, começaram a pensar no mundo. Elas também eram inspiradas pelos temas de Cresselia e Darkrai: realidade e sonho.

As mais avançadas dessas civilizações eram de Unova e duas facções eventualmente emergiram lá: aquelas que estavam dispostas a mudar o mundo baseada em suas convicções e aquelas que queriam simplesmente fazer o melhor uso daquilo que estava disponível. Enquanto uma guerra entre os dois grupos era muito improvável, esta divisão iria novamente liberar enormes quantidades de energia espiritual.

Agora, Arceus já acreditava ter dominado a arte de dar a tal energia uma forma física, o que fez ele criar somente um corpo para cada símbolo: Reshiram era a figura que representava o desejo ardente dos humanos de descobrir a verdade de seu mundo e Zekrom representava a vontade do outro grupo de construir um mundo ideal. Mesmo assim, já que um mundo ideal é construído através da realidade e a realidade evolui de acordo com o mundo ideal de cada pessoa, a necessidade de um intermediário surgiu. Arceus então criou Kyurem, funcionando como uma fronteira entre os dois mundos. Kyurem não foi completado pelo poder liberado em Unova, resultando em um mero casco que precisava se fundir com um de seus irmãos para atingir seu propósito. Por outro lado, esta condição o permitiu abraçar o poder de ambas as facções, criando efetivamente um equilíbrio.

Nenhuma explosão de sentimentos significativa ocorreu pelo o que sabemos, mas Arceus provavelmente ainda está observando sua criação, atento e curioso, pronto para canalizar qualquer coisa que a humanidade possa oferecer.


Final Feliz

Nesta era moderna, a distinção entre divindade e Pokémon comuns é fina e embaçada, sendo esse o motivo do porquê todo mundo ter uma opinião sobre o assunto. O lugar exato dos Pokémon Míticos é debatido até hoje e as classificações podem se inverter de acordo com uma única evidência.

Talvez no futuro novas divindades deverão ser criadas para sanar as necessidades que estão por vir. Então finalmente seus poderes estarão à par dos Pokémon comuns, deixando os especialistas novamente confusos.

Independente de seu nome, estes seres trabalham em conjunto com o olho observador de Arceus e todos formam uma teia a qual o frágil equilíbrio mantém o mundo rodando enquanto eles constantemente asseguram um futuro brilhante tanto aos Pokémon quanto aos humanos.

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